Lula se escondeu de Trump na ONU, evitou diálogo direto e aceitou sanções contra o Brasil para manter sua narrativa de perseguição. O preço será pago pelos brasileiros, vítimas da covardia e da política de vendetta do governo petista.
O noticiário internacional que acompanhou a Assembleia Geral da ONU em setembro de 2025 trouxe o relato de uma cena que parecia impossível meses atrás: Lula e Donald Trump, frente a frente, trocaram um rápido aperto de mão e algumas palavras em Nova York. O presidente brasileiro, que sempre posou como opositor de Trump e crítico da política norte-americana, declarou que estava feliz com a possibilidade de uma aproximação. Disse que “aquilo que parecia impossível deixou de ser impossível”, e que havia surgido uma “química boa” com o republicano que voltou à Casa Branca após as últimas eleições. Entretanto, a cordialidade pública escondeu a realidade dura: os Estados Unidos impuseram sanções pesadas ao Brasil após considerarem injusto o julgamento de Jair Bolsonaro, e Trump, em uma jogada diplomática clássica de pressão, anunciou que marcaria uma conversa direta com Lula, encurralando o petista em uma armadilha da qual ele preferiu escapar alegando que sua agenda estava “cheia”.
A tensão começou meses antes, quando o governo Trump decidiu retaliar o Brasil por conta da condução do julgamento contra Jair Bolsonaro. Nos Estados Unidos, o entendimento é que Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal não garantiram o devido processo legal ao ex-presidente brasileiro. Processos sumários, prisões preventivas alongadas, uso abusivo de delações e censura a críticos do regime petista foram interpretados em Washington como violações de direitos fundamentais. Trump, que sempre se apresentou como defensor de aliados políticos de direita, usou esse argumento para fundamentar tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, além de sanções específicas a pessoas ligadas ao governo, incluindo até a esposa de Moraes. Era uma forma clara de dizer: enquanto o Brasil não respeitar a legalidade, sofrerá represálias econômicas. Lula tentou minimizar, disse que não tinha medo de sanções, mas o peso sobre a economia nacional foi imediato. Exportadores de aço, carne e soja sentiram o baque. O agronegócio, base de sustentação econômica do país, já fala em prejuízos bilionários. Trabalhadores que dependem desses setores estão sendo atingidos por uma guerra política que não lhes pertence, mas que recai sobre suas vidas pela irresponsabilidade de Brasília.
Além disso, a fragilidade diplomática do governo Lula ficou evidente na forma como ele tentou transformar o episódio em narrativa eleitoral. Em vez de enfrentar o problema real das tarifas, preferiu acusar os Estados Unidos de imperialismo e posar como defensor da soberania nacional. A estratégia pode até mobilizar parte de sua base ideológica, mas não paga as contas de quem perdeu contratos de exportação ou viu fábricas reduzirem turnos de produção. O discurso inflado pode render manchetes favoráveis em veículos alinhados, mas não resolve o drama de milhares de trabalhadores ameaçados pelo desemprego.
O contraste é gritante: enquanto Trump age com pragmatismo brutal, Lula se esconde atrás de retórica vazia. Não se trata de gostar ou não de Trump, mas de reconhecer que ele joga com os interesses de sua nação de maneira objetiva. Já Lula prefere o palco da ONU a uma mesa de negociação real.
Na ONU, Lula discursou com a habitual retórica contra os Estados Unidos. Criticou supostas ameaças à soberania nacional, atacou medidas unilaterais e denunciou o que chamou de arbitrariedade de sanções. Evitou citar diretamente Trump ou os EUA, mas o alvo estava claro. Setenta e cinco por cento de sua fala foi uma crítica velada à Casa Branca. Trump, em sua imprevisibilidade calculada, reagiu de forma diferente. Em vez de devolver a hostilidade, elogiou Lula. Disse que houve uma excelente química de 39 segundos no encontro improvisado e anunciou ao mundo que chamaria o brasileiro para uma reunião bilateral.
A fala de Trump foi uma jogada típica de quem domina as artes da negociação: colocou Lula contra a parede. Se aceitasse, corria o risco de ser exposto e humilhado na Casa Branca, como Trump já fizera com outros líderes, incluindo Zelensky. Se recusasse, ficaria com a pecha de covarde, depois de ter repetido várias vezes que só não havia se encontrado com Trump porque o americano não quis. Foi exatamente essa desculpa que Lula deu em entrevistas, afirmando que havia tentado contato mas fora ignorado. Agora, quando Trump abre a porta, Lula corre e manda o chanceler inventar uma desculpa de agenda.
O Itamaraty apressou-se em dizer à CNN americana que não haveria encontro pessoal, apenas eventual videoconferência, porque a agenda de Lula estaria “ocupada demais”. Como se o presidente do Brasil tivesse compromissos mais relevantes que resolver um conflito comercial com os Estados Unidos. Qual era essa agenda? Corrida no Central Park, recepção a celebridades e políticos secundários, encontros protocolares irrelevantes. Tudo indica que Lula tinha, na verdade, medo. Medo de sentar-se frente a frente com Trump e ouvir, diante das câmeras do mundo, uma lista dos abusos cometidos por Alexandre de Moraes e pelo STF. Medo de ser confrontado com as acusações de injustiça no julgamento de Bolsonaro. Medo de ser enquadrado como o responsável direto pela crise que levou à imposição de tarifas devastadoras sobre o Brasil.
Esse episódio também mostrou como a diplomacia brasileira foi reduzida a instrumento pessoal de Lula. O Itamaraty, que no passado já foi referência mundial em negociação e mediação, hoje se limita a inventar desculpas constrangedoras para proteger o ego presidencial. O corpo diplomático virou assessoria de imprensa de um político acuado, quando deveria estar defendendo os interesses comerciais e estratégicos do país.
A fuga diante de Trump segue o padrão de Lula, que evita todo tipo de confronto que possa expor sua fraqueza. O mesmo aconteceu em debates internos, em entrevistas internacionais e até em encontros multilaterais, onde prefere discursos inflamados a conversas duras que exigem preparo técnico. No fundo, o presidente sabe que não tem argumentos sólidos para sustentar suas escolhas políticas e jurídicas, por isso se esconde no teatro das palavras.
Lula prefere manter sua narrativa de enfrentamento a um inimigo imaginário, uma suposta tentativa de golpe de estado, do que buscar soluções reais para os problemas que atingem os brasileiros. A economia brasileira, em partes, já começa a se reorganizar para exportar para outros mercados, mas a dependência dos Estados Unidos é tão grande que não há substituto imediato. A perda de competitividade pode levar a uma década inteira de retrocesso econômico. E tudo isso porque Lula e o STF insistem em usar o estado brasileiro como ferramenta de vingança contra adversários políticos, ignorando princípios básicos de justiça e legalidade.
O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, tornou-se peça central dessa tragédia. Alexandre de Moraes conduz processos como se fosse inquisidor, não juiz. O tribunal age como parte interessada na disputa, não como garantidor de direitos. Ao ignorar as críticas internacionais e se comportar como extensão do executivo, o STF cavou o buraco no qual o Brasil agora se encontra. A narrativa de que o país é uma democracia vibrante cai por terra quando aliados internacionais observam a perseguição explícita a opositores. E quando os Estados Unidos usam isso como justificativa para punir economicamente o Brasil, o governo não tem legitimidade para reagir. Como cobrar respeito internacional se internamente o judiciário age como partido político? Como exigir que o mundo confie no Brasil se as instituições demonstram parcialidade grotesca?
Quando a justiça brasileira perde legitimidade, qualquer sanção internacional encontra terreno fértil para se justificar. Isso não significa que Trump seja movido por altruísmo ou defesa de direitos humanos. Longe disso. Ele apenas aproveita o colapso institucional brasileiro para avançar interesses próprios. Mas o fato de conseguir usar esse argumento já é em si uma prova do quanto nossas instituições falharam. Não há defesa possível quando os abusos são visíveis para todos. Lula pode espernear, culpar a imprensa estrangeira ou inventar inimigos imaginários, mas a verdade é que o Brasil se desmoralizou sozinho.
Lula poderia ter usado o encontro com Trump para abrir canais de negociação, reduzir tarifas, mostrar-se o negociador que ele se gaba de ser. Mas preferiu se apequenar. Preferiu correr no Central Park, posar para fotos e repetir o script populista de que a culpa é sempre do outro, de que os problemas do Brasil são causados pelo imperialismo, quando na verdade são fruto da irresponsabilidade do próprio governo. Trump, que não é inocente e usa suas táticas de pressão com habilidade, saiu por cima. Mostrou ao mundo que é ele quem dita as regras. Colocou Lula na posição de subalterno, não de parceiro. E fez isso sem gastar nada, apenas com um aperto de mão e algumas palavras. O resto Lula fez sozinho, ao recusar o encontro.
O resultado é um Brasil enfraquecido, isolado, empobrecido e humilhado. Porque não se trata apenas de tarifas e sanções, mas da percepção global de que o país não tem liderança capaz de enfrentar desafios reais. Se o presidente foge de um encontro por medo de ser confrontado, como esperar que tenha coragem de enfrentar os problemas do país?
Do ponto de vista libertário, a situação é exemplar. Mostra como o estado é sempre usado para fins pessoais e partidários, nunca para o interesse da população. Lula usa o governo para perseguir adversários e proteger aliados. O STF atua como braço político para consolidar esse poder. Os Estados Unidos usam seu poder econômico para impor sanções que beneficiam suas empresas e punem um concorrente enfraquecido. Em nenhum momento o indivíduo comum, o trabalhador, o produtor, o consumidor, é considerado. Todos são peças descartáveis em um jogo de poder. É por isso que defendemos o fim dessa estrutura estatal que concentra tanto poder e permite que alguns poucos decidam o destino de milhões.
O comércio entre indivíduos e empresas deveria ser livre, sem depender de humores de governantes, sem estar sujeito a sanções arbitrárias. Se produtores brasileiros e consumidores americanos querem negociar, que o façam diretamente. Não há motivo para que Lula, Trump ou qualquer burocrata interfira. Mas o mundo que temos é o mundo do Estado, e nele quem paga a conta é sempre o cidadão.
Ao fugir de Trump, Lula não apenas mostrou covardia pessoal. Ele expôs a fragilidade de todo o sistema político brasileiro. Mostrou que o país não é capaz de defender seus interesses, que está preso a uma narrativa populista ultrapassada e que sacrifica sua população em nome de disputas ideológicas. Essa escolha terá consequências duradouras. As tarifas não vão desaparecer por mágica. As sanções não serão retiradas sem negociação. E Lula já deixou claro que não tem coragem de negociar. Preferiu arregar e manter sua vendetta contra Bolsonaro, mesmo que isso custe empregos, renda e dignidade aos brasileiros. O Brasil, mais uma vez, paga caro por ter um governante que coloca seu ego e sua vingança acima da liberdade, da prosperidade e da dignidade de seu povo.
Esse é o retrato de como o Estado serve apenas a si mesmo. O "contribuinte" brasileiro é apenas uma estatística, usado em discursos mas abandonado na prática. Enquanto isso, a classe política continua recebendo salários milionários, privilégios absurdos e mordomias pagas justamente por aqueles que sofrem com a inflação e o desemprego.
Do ponto de vista libertário, não há saída dentro desse modelo. Enquanto a sociedade acreditar que cabe ao governo negociar comércio, regular trocas e arbitrar relações internacionais, estaremos reféns de líderes covardes e oportunistas. A verdadeira alternativa é retirar do Estado esse poder e devolver ao indivíduo a liberdade de produzir, negociar e consumir sem interferência. Só assim crises artificiais, como essa criada pela vingança de Lula e pelo oportunismo de Trump, deixarão de existir.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/09/24/aquilo-que-parecia-impossivel-deixou-de-ser-impossivel-e-aconteceu-diz-lula-sobre-encontro-com-trump.ghtml
https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/deltan-dallagnol/por-que-lula-arregou-para-trump/
https://www.reuters.com/world/americas/trump-meet-brazils-lula-next-week-after-excellent-chemistry-un-2025-09-23