Enquanto um país vizinho colhe os frutos da liberdade econômica, o governo petista insiste na receita do fracasso: mais impostos, controle e burocracia. E vai piorar: O PT vai usar da tecnologia para centralizar o poder e atacar nossa liberdade.
De um lado, uma nação que ousou desafiar décadas de consenso estatista, após muito tempo de imposição da doutrinação socialista por governos peronistas. Do outro, um gigante rico em recursos naturais que continua afundando no mesmo pântano da intervenção governamental — década após década —, tendo breves períodos de “voos de galinha” e retornando à mesma estagnação econômica de sempre. A recente notícia de que a inflação na Argentina despencou e de que os hábitos de consumo da população estão mudando para melhor não é um fato isolado. É o resultado direto de uma escolha corajosa: a escolha pela liberdade de mercado.
Enquanto isso, no território que os estatistas chamam de Brasil — mas que poderíamos chamar de Cuba do Sul —, o governo avança com uma agenda de mais impostos, mais controle e mais burocracia, prometendo um paraíso que nunca chega. A comparação entre os dois caminhos nunca foi tão clara. E as lições para quem defende uma sociedade livre são urgentes.
A Argentina, sob a gestão do economista Javier Milei, tornou-se um laboratório vivo dos princípios libertários. Ao assumir um país devastado pela hiperinflação, com mais de 140% ao ano, o novo governo não recorreu a velhas fórmulas. Ele aplicou uma terapia de choque baseada em dois pilares: austeridade fiscal radical e desregulamentação massiva.
Primeiro, o governo atacou a fonte de todos os desequilíbrios: o gasto público descontrolado. A meta de déficit fiscal zero tornou-se inegociável. Para isso, a estrutura do estado foi drasticamente reduzida, apesar dos protestos dos sindicatos e funcionários públicos. O número de ministérios caiu de 18 para 9, aliviando os bolsos dos pagadores de impostos argentinos. As secretarias foram reduzidas de 106 para 54. Mais de 50 mil cargos públicos foram eliminados, gerando uma economia de bilhões de dólares, trazendo também uma maior confiança dos investidores que esperavam por essas mudanças. Obras públicas sem início foram canceladas e a propaganda estatal, suspensa. Foi um sinal claro: a festa do dinheiro público acabou. Finalmente, após décadas de desmandos da esquerda argentina, surgiu um político que não só entende de economia, mas tem honestidade e coragem de fazer a coisa certa e colocá-la em prática.
(Sugestão de Pausa)
Em paralelo, um mega decreto do governo argentino revogou mais de 300 leis e regulações que sufocavam a economia. A infame lei de aluguéis, que destruiu o mercado imobiliário, foi para o lixo. A lei de abastecimento, que permitia o controle de preços, também. Setores como o de internet via satélite e medicina privada foram desregulamentados, abrindo as portas para a concorrência e a inovação.
Os resultados, em poucos meses, são impressionantes e desafiam o que economistas keynesianos pregam. A inflação, o imposto oculto mais perverso contra os pobres, desabou. Em abril de 2025, o índice ficou em quase 3%, com projeção de 2,1% para maio. Essa estabilidade mudou o comportamento das pessoas. Os argentinos, que antes corriam para o supermercado para estocar produtos, agora fazem compras menores e mais frequentes. Eles voltaram a confiar na própria moeda. A confiança dos investidores também retornou. O governo projeta um crescimento de 5% para 2025 , e o investimento privado já cresceu 50%. O FMI chegou a projetar que a Argentina crescerá mais que a China em 2025. O caso argentino é uma refutação prática da ideia de que o estado é a solução. Ele prova que a verdadeira solução é remover o estado do caminho - e em tão pouco tempo, o projeto de Milei tem dado certo e mostrado resultados incríveis de melhora na qualidade de vida da população.
Enquanto a Argentina oferece um vislumbre de prosperidade por meio da liberdade, o Brasil mergulha ainda mais fundo no estatismo mais perverso que existe: o populismo socialista. A agenda do governo petista é uma coleção de propostas que aumentam o poder do estado sobre a vida e a propriedade dos indivíduos sob vários aspectos. Enquanto isso, eles usam do velho discurso marxista de ricos contra pobres para incitar uma guerra de classe, que só gera divisionismo e problema social.
A ofensiva fiscal defendida por Fernando Haddad é o exemplo mais claro. O governo celebra a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais como um ato de "justiça social". Na realidade, é uma manobra populista com uma pegadinha. Ao dar um alívio visível para uma parte do eleitorado, o governo busca apoio para aumentar a carga tributária de forma disfarçada sobre aqueles que geram emprego e investem. A verdadeira agenda se revela na proposta de taxar os chamados "super-ricos" e na sugestão do Ipea, um órgão estatal, de criar um imposto de 14% sobre rendas acima de R$ 50 mil, que incidiria sobre a renda total, incluindo dividendos e até contribuições previdenciárias. O objetivo não é justiça, é arrecadar mais para financiar um estado insaciável, com uma arrecadação estimada em R$ 145,6 bilhões anuais apenas com essa medida. E não se engane, nada disso volta para a população; a saúde, a segurança e a educação não vão melhorar. Tudo o que entra no caixa do estado é desperdiçado das formas mais ridículas possíveis, como as viagens caríssimas da Janja e da cúpula no poder. O principal objetivo do PT, com essas taxações, é o de criar uma nação de miseráveis dependentes do estado que estão subjugados aos ditames do governo no poder - o que Lula tanto almeja é um grande curral eleitoral, pessoas dependentes de assistencialismo barato.
(Sugestão de Pausa)
A Reforma Tributária segue a mesma lógica. Vendida como uma "simplificação", ela, na verdade, centraliza o poder. A criação do IBS e da CBS tira autonomia de estados e municípios, concentrando as decisões em Brasília. Pior ainda é a criação do "Imposto Seletivo", um cheque em branco para o governo punir o consumo de qualquer produto que considere "prejudicial", seja à saúde ou ao meio ambiente. É a institucionalização do paternalismo e da engenharia social mediante aumento de impostos.
Paralelamente à ofensiva fiscal, avança a construção de uma poderosa estrutura de vigilância digital. A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) unifica a identificação de todos os brasileiros sob o CPF. O passo seguinte foi um decreto que torna o cadastro biométrico obrigatório para receber qualquer benefício da seguridade social, como aposentadorias e auxílios. Ao mesmo tempo, outro decreto centraliza todos os dados de saúde da população na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Estamos cada vez mais próximos do cenário distópico descrito na obra 1984 de George Orwell, e isso não é brincadeira, já que o plano da moeda digital controlada pelo governo, o DREX, já existe e está pronto para ser implementado. Apenas imagine se o governo puder ditar qual tipo de produto você pode gastar com o seu dinheiro ou congelar seu saldo se você fizer algo que não agrade muito a elite no poder.
A combinação é assustadora: uma identidade única controlada pelo estado, vinculada à sua biometria e ao seu histórico de saúde e social. A justificativa é a "eficiência" que os tecnocratas tanto defendem, mas a infraestrutura que está sendo montada é a de um sistema de crédito social. O estado saberá tudo sobre você e controlará seu acesso a serviços essenciais. O que impedirá que, no futuro, o acesso a esses serviços seja condicionado ao seu comportamento ou às suas opiniões políticas? Será muito mais fácil de perseguir dissidentes do regime e destruir suas vidas. O que aconteceu com o famoso podcaster Monark, que teve seu dinheiro bloqueado por medidas autoritárias, e com o jornalista do Terça Livre, Allan dos Santos, é só um exemplo do que está por vir.
(Sugestão de Pausa)
Toda essa expansão estatal se soma a um problema crônico: o "Custo Brasil". A ineficiência e a burocracia custam ao país R$ 1,7 trilhão por ano, o equivalente a 20% do PIB. Uma empresa brasileira gasta, em média, 1.501 horas por ano apenas para lidar com a burocracia tributária, quase dez vezes a média dos países da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Isso não é um acidente. É o resultado de um estado que se tornou um fim em si mesmo , criando regras para ampliar seu próprio controle. Não surpreende que o Brasil esteja entre os piores países do mundo em rankings de burocracia e que a maioria da população não acredite na capacidade do governo de resolver qualquer tipo de problema socio-econômico.
O cenário internacional apenas reforça essa lógica. Em um conflito comercial, o governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, ameaça com tarifas protecionistas por razões políticas. A resposta do governo brasileiro não é defender o livre comércio, mas criar um novo imposto sobre empresas de tecnologia - uma medida ridícula que só vai piorar a nossa vida. São essas empresas de tecnologia que melhoram a produtividade da nossa economia, e investem no Brasil, gerando empregos. De toda forma, ambos os lados usam a coerção estatal, e quem perde são os cidadãos e consumidores de ambos os países. A União Europeia, por sua vez, pratica um "eco-imperialismo", usando regulações ambientais como o CBAM (o Mecanismo de Ajuste Fronteiriço de Carbono) e o EUDR, ou Regulamento da União Europeia sobre Produtos Livres de Desmatamento, para criar barreiras comerciais que protegem seus produtores e impõem sua burocracia ao resto do mundo.
(Sugestão de Pausa)
O contraste entre os caminhos não poderia ser mais nítido. De um lado, a Argentina demonstra na prática que a redução do estado, o aumento da liberdade econômica e a responsabilidade fiscal, são o caminho para domar a inflação e gerar prosperidade. Do outro, o Brasil, em sintonia com as tendências estatistas globais, aprofunda um modelo de alta tributação, vigilância e burocracia que só gera estagnação e perda de liberdade. Estamos indo em direção ao caminho adotado pela Venezuela sob a ditadura de Nicolás Maduro, e aqui a coisa pode ser até pior quando for implementado o DREX. A desconfiança com a condução da economia é crescente, com 64% dos parlamentares considerando-a errada. Por isso, os investidores já retiraram bilhões de reais do Brasil e hoje preferem aportar esse dinheiro em países mais livres e seguros, que recebem bem esses investimentos e não os taxam.
A luta pela liberdade deixou de ser um debate teórico e políticos, empresários e ativistas estão colocando isso na prática. A Argentina está fornecendo as provas empíricas. A escolha que se apresenta é entre a servidão voluntária a um estado que promete cuidar de tudo, mas que apenas suga recursos e controla vidas, e o caminho mais difícil, porém próspero, da responsabilidade individual e do livre mercado. O exemplo seguido pelos nossos hermanos, com Javier Milei no comando, mostra que a mudança é possível. Cabe a nós, defensores da liberdade, usar esses fatos para expor a falácia estatista e mostrar que existe, sim, uma alternativa que pode salvar milhões de brasileiros do PT e desse sistema de escravidão socialista. Enquanto isso, o maluco populista no poder está querendo nos convencer de que somos "soberanos".
https://noticias.r7.com/jr-na-tv/video/medidas-economicas-de-milei-repercutem-positivamente-no-consumo-da-populacao-argentina-05062025/
https://www.romacnet.com.br/noticias/artigos/2025/04/30/o-peso-da-burocracia-como-a-ineficiencia-estatal-custa-r-1-7-trilhao-ao-brasil.html
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/milei-promete-equilibrio-fiscal-preve-deficit-zero-e-inflacao-de-18-em-2025/
https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/noticias/2025/07/lula-assina-decretos-que-asseguram-mais-eficiencia-na-transformacao-digital-em-curso-no-pais
https://www.terra.com.br/noticias/argentina-veja-as-medidas-anunciadas-por-javier-milei,fa3d3aa69835b1b91473db5721c05ed9m5xozn83.html