LULA vai nomear BOULOS como MINISTRO ao retornar dos Estados Unidos

Lembram do slogan de campanha do palhaço Tiririca, lá em 2010, que dizia: "Vote Tiririca, pior que tá não fica"? Pois é, parece que o palhaço estava errado, pois a cada novo dia o governo Lula faz questão de nos provar que sempre pode piorar.

Se você achava que a criatividade do governo Lula para escolher ministros já tinha alcançado o limite do suportável, saiba que sempre pode piorar. Depois de empilhar em Brasília uma quantidade constrangedora de amigos de bar, companheiros de partido e apadrinhados políticos sem o mínimo de competência para tocar sequer um boteco de esquina, o presidente agora decidiu desafiar os limites do absurdo. O mais novo palhaço do circo petista atende pelo nome de Guilherme Boulos, mais conhecido por seu papel como líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, movimento esse que fez da invasão de propriedades privadas sua marca registrada; e de discursos inflamados contra a propriedade um trampolim para a política profissional. Pois bem: Lula, ao voltar dos Estados Unidos, planeja dar a Boulos uma cadeira de ministro. É isso aí, deve ser isso que o pessoal da cartinha da democracia e o pessoal da “farinha lima” tanto queria.

Antes que você pense que se trata de fake news ou de uma daquelas manchetes sensacionalistas que circulam no WhatsApp da sua tia, vale esclarecer: a informação foi publicada por veículos de imprensa relevantes, como por exemplo a Revista Oeste. Segundo a revista, o presidente já bateu o martelo e pretende anunciar o novo ministro logo em seu retorno. E, convenhamos, não é surpresa para ninguém. Boulos sempre foi tratado como filho político de Lula — aquele “menino promissor” da esquerda, que começou a carreira acampando em terrenos alheios e agora estacionará seu discurso revolucionário no ar-condicionado da Esplanada.

Aqui, vale um parêntese, principalmente para o pessoal do mercado financeiro que fez o L: se você tinha esperança de ver, em algum momento, um governo petista formado por técnicos competentes, pessoas minimamente capacitadas para gerir áreas complexas, pode esquecer. Na verdade nunca deveria ter tido essa ideia. Como você achou que iria sair algo diferente desse governo, seu imbecil?! Essa ideia de ministério técnico só existiu, ainda que de forma limitada, no governo Bolsonaro. Gostando ou não do ex-presidente, é preciso reconhecer que ele teve ao menos o cuidado de montar uma equipe com nomes técnicos em ministérios estratégicos. Guedes na Economia, Tarcísio na Infraestrutura, até mesmo Weintraub na Educação — todos, cada um à sua maneira, entendiam minimamente daquilo que faziam. Havia problemas? Evidente. Mas havia, ao menos, um verniz de competência.

Já no governo Lula, o critério é outro: amizade, militância, apadrinhamento. A competência fica em segundo, terceiro, quarto plano, ou talvez nem entre no radar. O próprio Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, é um retrato perfeito disso. Um sujeito que fracassou como prefeito de São Paulo, foi rejeitado nas urnas, e ainda assim acabou responsável por gerir a economia de um dos maiores países do mundo. E, sejamos honestos: que pessoa realmente capacitada teria coragem de aceitar participar desse barco furado? A realidade é que apenas figuras incapazes, como o próprio Haddad, se sujeitam a ocupar cadeiras nesse governo que afunda mais rápido que o Titanic.

Agora, o caso de Boulos merece atenção especial. Não estamos falando de um político de carreira tradicional, com experiência administrativa ou conhecimento técnico. Estamos falando de alguém que, por anos, se orgulhou de liderar um movimento especializado em invadir propriedades privadas. O próprio Boulos já declarou, em entrevistas, sentir orgulho de ser líder de um grupo invasor. É como se Al Capone fosse nomeado secretário de Segurança Pública, ou se um pirata do Caribe fosse colocado no comando da Marinha. A ironia é tamanha que parece piada, mas infelizmente é a mais pura realidade.

E não é exagero imaginar os novos tempos em Brasília. Agora, além de fechar bem as gavetas contra eventuais gafanhotos da corrupção, o pessoal da capital federal vai precisar começar a dormir de porta trancada. Vai que, numa dessas madrugadas, alguém acorda e encontra o Boulos de pijama, passando um cafézinho na cozinha, e ainda mandando um caloroso “bom dia dorminhoco”. Afinal, se o histórico do novo ministro inclui acampar em propriedades alheias, nada mais natural que esperar que esse comportamento seja ainda mais incentivado a partir de agora.

A nomeação de Boulos, portanto, escancara a natureza parasitária do estado. Veja bem: em uma sociedade normal, baseada em mérito e em trocas voluntárias, pessoas como Boulos ou Haddad jamais teriam posições relevantes. Talvez, com muito esforço, pudessem ser síndicos de prédio, e ainda assim sob protesto dos moradores — com o perdão daqueles que ocupam esse cargo, afinal, ninguém merece ser comparado com Haddad e Boulos. Mas no ambiente estatal, onde a lógica da competência dá lugar à lógica do compadrio, eles se tornam ministros, administradores, homens “de confiança”. É o triunfo da mediocridade. Se tal nomeação de compadrio fosse em uma empresa privada, ao menos não seríamos nós que pagaríamos os altos salários dessa corja. 

E por que isso acontece? Porque o estado vive de sugar a riqueza produzida por outros. Pessoas competentes, inovadoras, criativas, que geram valor real para a sociedade, estão ocupadas demais criando empresas, oferecendo serviços, construindo carreiras. Já os incompetentes, aqueles que não têm nada a oferecer, encontram no estado o refúgio perfeito. É lá que eles podem parasitar os recursos alheios, sustentados por impostos confiscados de quem realmente produz.

O caso de Boulos é pedagógico nesse sentido. Ele nunca gerou valor real. Sua vida política se construiu em cima de narrativas, protestos e invasões. Não há na sua biografia qualquer realização concreta que tenha beneficiado a sociedade de forma legítima. Mas, como vivemos sob o jugo de um estado que premia justamente esse tipo de conduta, o “líder dos sem-teto” agora se torna ministro. E, mais uma vez, quem paga a conta é você.

Aqui cabe uma reflexão libertária: numa sociedade verdadeiramente livre, baseada em autopropriedade e em trocas voluntárias, esse tipo de aberração simplesmente não aconteceria. Ninguém em sã consciência entregaria seus recursos ou sua empresa para ser administrada por figuras como Boulos ou Haddad. Nenhuma comunidade voluntária aceitaria ser representada por alguém cujo histórico é destruir o que é dos outros. E, se alguém tentasse impor isso à força, seria repelido imediatamente.

No entanto, no mundo que temos hoje, o estado funciona justamente como um mecanismo para legitimar o ilegítimo. Ele permite que pessoas sem competência alguma ocupem cargos de poder, criem regras absurdas e vivam à custa do esforço alheio. É o Robin Hood às avessas: em vez de tirar dos ricos para dar aos pobres, tira dos pobres pra sustentar uma casta de vagabundos.

E, enquanto isso, os brasileiros assistem a tudo, sem reação, divididos entre indignação e resignação. Porque, convenhamos, já não é mais surpresa ver Lula distribuir cargos entre amigos e aliados. Essa tem sido a tônica de seus governos desde sempre. O que surpreende, talvez, é a ousadia de levar isso a níveis tão escancarados. Colocar Boulos como ministro é uma provocação ao bom senso. É como se o governo dissesse: “Nós podemos, sim, transformar qualquer piada em realidade — e você ainda vai ser obrigado a pagar por isso”.

O pior é perceber como essa lógica vai se perpetuando. Cada vez que o estado premia a incompetência, ele desestimula a competência. Afinal, por que se esforçar para ser um bom profissional, criar riqueza, inovar, se é possível simplesmente se alinhar politicamente e garantir uma boquinha estatal? O resultado disso é um ciclo vicioso de mediocridade, em que os melhores são punidos e os piores são recompensados.

E, nesse ponto, precisamos lembrar novamente do contraste com Bolsonaro. Sim, havia críticas, havia erros, mas havia também a tentativa de construir um governo com alguma competência técnica. Havia ministros que, gostando ou não, sabiam o que estavam fazendo. Hoje, no entanto, estamos diante de um governo que não esconde sua vocação: o aparelhamento, a politicagem, a distribuição de cargos como moedas de troca e, acima de tudo, aumentar imposto até não sobrar nem o osso pra população roer.

Em última instância, esse caso de Boulos como ministro não é apenas retrato de um presidente degenerado que só pensa em tirar vantagem sobre quem trabalha. Ele é um retrato do problema maior, que é a própria existência do estado. Enquanto esse monstro existir, ele continuará atraindo parasitas. Continuará premiando os incapazes, os medíocres, os oportunistas. Continuará sugando a riqueza dos que produzem para alimentar os que nada oferecem em troca.

Por isso, a solução libertária não é simplesmente trocar ministros, nem mesmo trocar presidentes. A solução é mais radical: é abolir o estado, de uma vez por todas. É construir uma sociedade em que ninguém seja obrigado a sustentar parasitas como Boulos, Haddad ou qualquer outro companheiro de Lula. Uma sociedade em que cada um seja dono do fruto do seu trabalho, e em que a competência seja recompensada pelo mercado, não roubada por um burocrata.

A notícia da nomeação de Boulos é apenas mais uma prova de que o estado não funciona — e, mais ainda, de que ele nunca vai funcionar. E talvez esse seja o único consolo libertário em meio ao caos: ao menos, quanto mais escancarada a mediocridade dos governantes, mais evidente fica a necessidade de rompermos, de uma vez por todas, com esse sistema falido.

Enquanto isso, Brasília que se cuide. E tranque bem as portas. Porque agora, além de parasitas, temos invasores oficiais no comando. E nunca se sabe quando o próximo “bom dia” pode chegar direto da sua cozinha, com Boulos de pijama, passando a manteiguinha naquele pão de ontem e preparando mais um plano genial — sempre, é claro, com o seu dinheiro.

Referências:

https://revistaoeste.com/politica/boulos-diz-ter-orgulho-de-liderar-grupo-invasor-de-propriedades/
https://revistaoeste.com/politica/lula-vai-nomear-guilherme-boulos-ministro-ao-retornar-dos-eua/