Em 1938 os autores judeus Joel Schuster e Jerry Siegel resolveram criar um super-heroi baseado em Jesus. Seria algo feito de coração, como um símbolo de esperança. Uma criança que desce do céu como um verdadeiro milagre e que acaba adotado por um casal americano comum, com valores tradicionais sobre verdade e justiça. Foi algo feito para dialogar com o melhor das pessoas.

Décadas depois o personagem chegou aos cinemas em um absoluto clássico, com Christopher Reeve representando toda uma geração. O personagem era exilado de um mundo que deixou de existir. Foi adotado, e acompanhamos boa parte de sua vida jovem até a idade adulta.

Mas e então, será que o Superman lida com politica?

E a resposta é sim, Superman é um exército de um homem só. Desde suas primeiras histórias, até aquelas que se passavam durante a Segunda Guerra Mundial, políticos tentaram manipular o personagem. Em seu filme de 1978, Lex Luthor teve o brilhante plano de roubar duas ogivas nucleares para explodir um míssil na Falha de San Andreas. Isso desencadearia um desastre que mataria milhões de pessoas e deixaria o vilão podre de rico. Coisa de capitalista malvadão? Que pena que Stalin já tinha feito isso. Mao Tsé Tung também. Fidel Castro também. Todo mundo no paredão enquanto o líder fica com tudo.

Temos diversos outros filmes com o personagem. Mas o objetivo do texto é falar mais sobre o novo filme e seus temas e, de preferência, fazer qualquer debate pegar fogo! Spoilers de leve e temas pesados: prepare o hipoglós!

Uma das melhores cenas do trailer de Superman mostra o herói salvando uma criança do impacto de cilindros e detritos. O que feministas e progressistas socialistas teriam para falar sobre essa cena? Elas defendem três bases políticas: Doutrinação, que é o controle sobre o que a criança vai pensar ou falar, experiências progressistas envolvendo drogas, experimentos sociais, vacinas e ideologia de gênero e aborto: a morte da criança antes mesmo de nascer.

Em maior ou menor grau, socialistas se entendem entre quem vai dialogar, quem vai aceitar e quem quer forçar tudo isso contra a vontade dos outros. Do lado dos conservadores, dos liberais e dos libertários, as vidas de nossas crianças possuem valor inestimável, não nos permitindo aceitar essas políticas de esquerda, e nos dando o justo desejo de mandar todo mundo pro inferno!

James Gunn explicou que este não seria um filme com política, mas não se pode negar a realidade de décadas de debate: existe um lado político capaz de reunir gordas de “suvaco” cabeludo para comemorar a morte de crianças e existe um lado político que acredita no direito à vida desde o ventre.

O novo filme do Superman apresenta um cenário de guerra entre nações imaginárias. Boravia é um país claramente inspirado na Rússia, e seu presidente parece muito com um certo ministro do STF brasileiro. É uma ditadura violenta que invadiu o país vizinho, Jarhampur, e não existe um contexto onde o público possa deixar o cérebro cair e esquecer dos conflitos onde Russia usou seu exército contra pessoas inocentes na Ucrânia, ou sobre como o Irã usou o Hamas para atacar inocentes. Poucas vezes o Superman foi mostrado no cinema interagindo contra guerras, e este é um caso óbvio de uma ditadura atacando uma democracia. Uma entrevista do Superman sobre essa guerra consegue explicar perfeitamente os conflitos atuais sem nem citar nomes reais. O filme explica de forma simples a estupidez de quem apoiou a Rússia ou o Irã.

Na Alemanha de 1930, houve um planejamento de uma nova escola de socialismo. A ciencia socialista, progressismo, a doutrinação, a propaganda, experimentos contra seres humanos, limpeza racial, eugenia, aborto e genocidio. A nova instituição recebeu o nome de Escola de Frankfurt e suas ideias foram implementadas contra povos inteiros dentro de campos de concentração: o holocausto.

No novo filme de Superman, conseguimos ver perfeitamente os ideais progressistas nos monstros de Lex Luthor, especialmente na personagem chamada de Engenheira, vivida pela atriz Angela Spica.

O filme deixa explicado que a personagem abandonou a própria humanidade para transformar seu corpo em uma arma, como se fosse uma deputade que clareou a pele, pintou o cabelo de loira e que se assumiu mulher para representar as mulheres. A personagem no filme abriu mão de pele, ossos e órgãos para se TRANSformar em milhões de pequenas máquinas de guerra.

Milhares de pessoas no mundo também tomaram veneno, botaram peruca, aplicaram silicone, óleo de cozinha, óleo de peroba e saíram às ruas com bandeiras do Irã para tomar as redes como pequenas máquinas de guerra, apoiando uma ditadura que mataria a todes!

E adoro perguntar: Se é errado com uma personagem da ficção, então porque seria correto fazer com crianças? Devemos ignorar a dor e o sofrimento? Ignorar que estrogênio e outras drogas são um veneno? Que cirurgias diminuem seu tempo nesta vida? Macacos me mordam!

E falando em macacos, James Gunn inseriu a seguinte piada: macacos treinados para apenas repetir ódio contra o Superman. E isso, eu concordo, é uma piada.

Se assistirmos a animais treinados digitando as mesmas mensagens em computadores contra o Superman, é impossível não lembrarmos da USAID. Uma verdadeira campanha para financiar milícias digitais em diversos países.

Era uma vez um monte de macacos dentro da caverna de Platão, cada macaco passou dez anos dentro do sistema educacional de doutrinação. Cada macaco desenvolveu incríveis dois neurônios, o Tico e o Teco, com uma função para cada: copiar e colar, escutar e repetir, fazer xixi ou fazer coco. E dentro da caverna escura, eles entraram na Matrix, ou seja, o ato de cagar na mão e jogar nas redes sociais! No Brasil, macacos eram muito caros. Então usaram burros.

Um dia, um burro descobriu que tinha QI 86, um número ímpar, e saiu da caverna gritando: – Meu QI é não-binarie!

O burro fugiu da Caverna de Platão e acabou conhecendo pessoas de verdade. Descobriu que o mundo em que viveu era uma mentira! Não existiam girafas na Amazônia e o Superman era um cara legal que só queria ajudar. Tentou escrever para a Choquei por ser tarefa simples para um burro. Descobriu que a Choquei era apenas mais um Gabinete do Ódio capaz de levar uma jovem a terminar com a própria vida. O burro ficou com vergonha dos fofoqueiros da Choquei. Ele não se adaptou à realidade, descobriu que 86 é um número par, e que não existe QI não-binarie.

Por fim, tentou voltar para a Caverna de Platão levando livros, conhecimento e redpills. Mas os outros burros estavam tão dependentes das mentiras nas quais acreditavam, que apenas jogaram coco nele. E está é a história de todos os debates polarizados desde 2013.

O novo filme do Superman também apresentou uma prisão para meta-humanos. Seres humanos com poderes além das habilidades de um ser humano comum. O problema é que a prisão possui dissidentes políticos, pessoas inocentes presas sem nenhuma acusação e até mesmo um bebê. Preciso mencionar que um careca coordena quem vai preso?

Ele é careca, ele é do mal, ele persegue as pessoas sem nenhum motivo. Ele define o que é a lei e tenta mandar nas redes sociais com seu exército de macacos! Ele tem seus próprios gabinetes de ódio com seus lacaios. Ele distorce as próprias leis para perseguir e matar, sim, matar pessoas que não fizeram absolutamente nada! Sem falar na aliança com um ditador! Se Lex Luthor não existisse como personagem desde 1940, com certeza absoluta, afirmaríamos que ele foi inspirado por um Ministro do STF! Esse é o nível da vergonha!

Vamos falar sobre dominar o mundo e ter um harém de mulheres! Em certo ponto do filme, o diretor James Gunn mudou completamente a mensagem dos pais do Superman. Agora ele teria uma missão de vida de dominar a terra, destruir quem se opusesse e ter um monte de mulheres!

Vamos pensar, só por um segundo, sobre isso. O Superman foi pensado exatamente como um ser quase divino, e então o diretor muda a sua história para que ele tenha uma mensagem quase religiosa de dominar a terra, matar quem se opor e ter um harém. Lembra uma certa religião?

Sinto muito. Mas se traduzir esta mensagem para inglês britânico, francês ou outra língua da Europa, teremos um lado político único defendendo a censura e a minha prisão por crime de opinião.

Vamos falar do conceito do Bizarro. Bizarro é um dos mais antigos inimigos do Superman. Seu significado deveria ser o de falta de imaginação. Um personagem clonado do Superman, com poderes parecidos e uma mente enfraquecida. Controlado por Lex Luthor. Às vezes, completamente louco. Com o tempo, foram criados personagens decentes com o mesmo conceito. General Zod possui uma história nova e muito interessante. O Capitão Pátria é um clone do Superman sem o copyright. Omni Man de Invencível também é um clone do Superman sem o copyright, e por aí vai.

Mas o que é bizarro? Clonar o Superman, dar a ele o nome de Ultraman? Só isso? Desculpem, mas eu não vou pegar leve. Quando os socialistas alemães do partido dos trabalhadores iniciaram a Segunda Guerra Mundial, um monstro chamado Joseph Mengele iniciou seus trabalhos contra seres humanos. Tinha a fixação por gêmeos, um gosto particular por experimentos contra crianças. Duas ideias sempre tiveram um lado político bem definido: o Übermensch - soldado perfeito, segundo a ideologia socialista - e o controle total do seu pensamento!

Lex Luthor é um homem que teve uma oportunidade única no universo: criar a vida sem comer ninguém! E o que ele faz? Ele cria um homem a imagem e semelhança de seu maior inimigo. Mais forte que uma locomotiva, mais rápido que uma bala, capaz de voar acima dos prédios mais altos! Ele é o monstro imaginado por Frankstein, o Übermensch, o Super Soldado, ele é o gato vegano, a criança trans e o judeu nazista de Israel. Ele é tudo isso por não ter consciência de nada! Sua mente é apenas uma programação controlada, como um vídeo game. Suas ações são pensadas em uma sala de controle, um gabinete do ódio. Lex Luthor o controla em cada aspecto de sua vida. Todas as suas emoções e pensamentos somam zero. Esta é a equação anti-vida! Isso é o que a ideologia socialista defende como o ideal.

E agora vamos ao exercício das delícias. Vamos imaginar um Superman Libertário e no Brasil!

Ele possui poderes inimagináveis, é um símbolo incorruptível e possui uma Fortaleza da Solidão pela qual não paga imposto. Aprendeu com o Batman! É impossível pensar que o Batman paga imposto.

O mero ato do Superman prender bandidos já iria gerar uma polarização! Já teríamos uma Maria do Rosário, um Montanha, um Lindinho, uma Canhão, uma Feia, um Nove-Dedos e doze carecas unidos contra o Superman!

O fato do Superman não ser corrupto já colocaria uns vinte artistas fazendo música contra ele. Até banda de rock que passou quarenta anos fazendo discurso contra a corrupção.

Não importa se ele salvou um monte de gente em Superman, Superman 2, 3, Em busca da Paz, Lois e Clark, Seriado animado, Liga da Justiça sem Limites e até nos filmes do Zack Snyder. A Rede Goebbels ainda teria jornalista falando mal dele e explicando como seria bom se o mundo fosse destruído.

Na escola, teríamos professores chamando o Superman de nazista, fascista, racista e que usar a cueca por cima da calça é coisa de extrema-direita! Teríamos casos vergonhosos onde o Superman prenderia o mesmo político corrupto diversas vezes. Teríamos o STF dando ordens ilegais para o Superman prender outros Super-heróis, por eles prenderem políticos corruptos. Especialmente o Batman, que antes de prender enchia eles de porrada. O Justiceiro também seria perseguido por encher bandidos de tiro. Já mencionei que o Brasil tem um ótimo filme baseado em quadrinhos chamado de O Doutrinador? E que é um filme bom?

No Brasil de Lula, o Superman já estaria inelegível, proibido de usar poderes e com tornozeleira eletrônica. Sem nenhuma acusação. Igual este último filme. Criaram uma narrativa e já prenderam ele sem julgamento.

Referências:

https://www.imdb.com/pt/title/tt5950044/?ref_=nv_sr_srsg_1_tt_7_nm_0_in_0_q_superman